Cortei a ponta do fio. desatei os nós. refiz a colcha com retalhos de palavras. rematei os pontos. a cada aurora teço  um poema para Penélope.  (A-Efe)

 Antes de ontem  Ao descer na estacão  vi uma ilusão enclausurada no ultimo vagão.  ( A- Efe) 

 Quero um minuto de palavra... O silêncio a fio é tormento.. A noite ecoa sons inaudíveis ... O frio, a madrugada e o relógio ressoam tumulto siliente.. A aurora me traz uma oração.  ( A- Efe) 

 Por conta da timidez, aprendi a fazer amor com os versos. ( A- Efe) 

 Escrevo-me para  Sobreviver o silêncio... A tarde é uma vasta distância  Sem palavras ... Espero a noite para ouvir um  alaúde E uma linda canção do vento ...  ( A- Efe) 

 Meus naufrágios  Levaram-me a outros  exílios.  Agora no cais  Contemplo o sol e o mar Não sei se quero regressar  ( A- Efe)